Saúde íntima feminina: como cuidar e manter o pH balanceado?

Cuidar da saúde íntima feminina vai muito além da higiene básica: envolve práticas que ajudam a manter o equilíbrio do pH vaginal e a proteger a vulva, a vagina e o colo do útero de infecções e inflamações ¹.

A candidíase, por exemplo, é uma das infecções vaginais mais comuns que afeta mais de 50% das mulheres brasileiras ao menos uma vez na vida, e muitas vezes de forma recorrente ¹.

O problema pode aumentar pela falta de conhecimento sobre os cuidados adequados, o uso de roupas apertadas, contato com produtos químicos agressivos ou até mesmo pelas alterações hormonais ¹.

Cabe destacar que nem toda coceira indica candidíase. Por isso, é importante buscar orientação médica e diagnóstico laboratorial sempre que houver dúvidas ¹.

Continue a leitura para aprender como cuidar da saúde íntima feminina de forma completa e segura com dicas práticas e acessíveis!

Resumo

• Manter a saúde íntima feminina envolve atenção à alimentação, hidratação, uso de produtos específicos para a região genital, visitas regulares ao ginecologista e adoção de medidas preventivas durante a vida sexual ¹^,². 
• A higiene íntima correta previne infecções bacterianas e fúngicas, mantém o pH natural da região e evita irritações, coceira e mau odor ³^,⁴^,⁵. 
• O pH vaginal naturalmente ácido, entre 3,8 e 4,5, protege contra bactérias e fungos indesejados e mantém a flora saudável. Sintomas de alteração incluem corrimento incomum, odor forte, coceira e ardor ³^,⁵. 
• Para equilibrar o pH e preservar a saúde íntima da mulher, recomenda-se o uso de produtos hipoalergênicos, roupas íntimas de algodão, evitar duchas vaginais, além de medicamentos indicados para infecções vaginais ⁵^,⁷^,⁸.
  
  

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Por que a saúde íntima feminina é importante?

A saúde íntima feminina diz respeito ao conjunto de cuidados que preservam o equilíbrio da região genital e previnem infecções, desconfortos e complicações que podem comprometer o bem-estar. Logo, é essencial também para manter a qualidade de vida, a autoestima e a autoconfiança no dia a dia ².

Por exemplo, infecções vaginais, como a candidíase, atingem mais da metade das brasileiras ao menos uma vez na vida, e muitas vezes de forma recorrente, justamente pela falta de informação sobre práticas adequadas de prevenção ¹.

Outra condição comum, mas pouco conhecida, é a vaginose bacteriana, caracterizada por odor forte e alteração da flora vaginal, que quase metade das mulheres sequer sabe identificar ¹^,².

Além disso, o aumento de infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis e HPV, reforça a importância da prevenção e da educação sexual feminina ¹^,².

A saúde íntima também sofre influência de hábitos diários, da alimentação e até do estado emocional. Por isso, compreender sua importância é o primeiro passo para aprender como cuidar da sua saúde íntima de forma completa e preventiva ¹^,².

Como cuidar da saúde íntima feminina?

É preciso atenção aos hábitos diários, prevenção e acompanhamento médico regular. Manter uma alimentação equilibrada, usar produtos adequados, realizar exames periódicos e adotar medidas preventivas ajudam a reduzir riscos de infecções, desconfortos e problemas ginecológicos, o que fortalece o bem-estar e a qualidade de vida ².

Veja dicas de especialistas e aprenda como cuidar da sua saúde íntima.

1. Use produtos específicos para a região íntima

Prefira sabonetes com pH equilibrado, que respeitem a flora vaginal e, assim, evitam irritações e desequilíbrios ².

O uso de cremes ou lubrificantes indicados pelo ginecologista pode prevenir ressecamento e desconforto, especialmente em períodos específicos da vida, como a menopausa. Dessa forma, garante conforto e proteção sem interferir na microbiota natural ².

2. Mantenha uma boa alimentação e hidratação

Consumir alimentos ricos em probióticos, como iogurte e kefir, ajuda a manter o equilíbrio da flora vaginal. Além disso, beber água regularmente auxilia na hidratação geral do corpo, o que contribui para o funcionamento saudável do sistema urinário e genital e previne infecções e desconfortos ².

3. Realize visitas regulares ao ginecologista

Exames periódicos, como Papanicolau, ultrassonografia ou testes de ISTs, permitem a detecção precoce de alterações ou infecções. Portanto, fazer consultas regulares ajuda a orientar sobre prevenção, vacinação e cuidados específicos para cada fase da vida, da adolescência à pós-menopausa ².

4. Adote medidas preventivas durante a vida sexual

O uso de preservativos e métodos de proteção adequados reduz o risco de infecções sexualmente transmissíveis. E mais: conversar abertamente com o parceiro(a) e realizar exames de rotina contribuem para relações sexuais mais seguras, além de proteger a saúde íntima e geral do corpo ².

Qual é a importância da higiene íntima feminina?

A higiene íntima feminina é essencial para prevenir problemas de saúde mais graves. Quando realizada de forma inadequada, pode causar infecções bacterianas, proliferação de fungos, irritações e mau odor. Assim, compromete o bem-estar físico e emocional da mulher ³.

A prática correta ajuda a manter o equilíbrio da flora vaginal, proteger o pH natural da região e evitar doenças recorrentes ³.

Algumas orientações importantes incluem ³^,⁴^,⁵:

• limpeza externa diária: higienize a vulva, sulcos interlabiais, monte púbico, região perianal e raiz das coxas com água corrente e produtos adequados, evitando levar substâncias para o interior da vagina. Movimentos circulares ajudam a remover secreções sem arranhar ou irritar a pele; 
• técnica de higiene adequada: limpar de frente para trás evita contaminação fecal e previne infecções em todas as idades, inclusive em meninas. Lavar bem as mãos antes e depois da higiene íntima também é fundamental; 
• frequência e tempo da higiene: no clima quente, recomenda-se de uma a três lavagens diárias; em clima frio, pelo menos uma vez. Cada higiene não deve ultrapassar dois a três minutos para evitar ressecamento da pele e irritações; 
• cuidados com o equilíbrio da região: a remoção de células mortas, secreções glandulares e microrganismos é necessária, mas a higiene íntima feminina inadequada pode causar dermatites, fissuras, coceira, dor e sangramentos.
  
  

Porém, diante das práticas de higiene íntima, é possível identificar sinais de alterações na saúde da mulher. Entenda a seguir.

Saiba mais: Pomada antifúngica: como aliviar os sintomas da infecção vaginal

Quais são os sinais e sintomas de pH alterado?

O pH é uma medida que indica o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância, variando de 0 (muito ácido) a 14 (muito alcalino), sendo 7 considerado neutro. E a vagina apresenta um pH naturalmente ácido, entre 3,8 e 4,5, o que ajuda manter o equilíbrio da flora vaginal ⁵.

Esse ambiente ácido é mantido principalmente pelos lactobacilos, bactérias “do bem” que produzem ácido lático e outras substâncias antimicrobianas, que formam um biofilme protetor que evita infecções ⁵.

Quando o pH se altera e se torna mais alcalino, por exemplo, os mecanismos de defesa se enfraquecem e, assim, favorece infecções, como candidíase e vaginose bacteriana ⁵.

Porém, o corpo costuma dar sinais. Entre os sintomas de pH alterado, destacam-se ³:

• corrimento diferente do habitual; 
• odor forte; 
• coceira; 
• ardor; 
  
  

Reconhecer esses sintomas ajuda a buscar orientação médica precoce e a prevenir complicações.

Como manter o pH balanceado e promover boa saúde íntima?

As dicas para manter o pH balanceado e a saúde íntima da mulher em dia são ⁵:

1. Use sabonetes líquidos específicos para higiene da genitália externa, com ácido lático e detergência suave, que removem resíduos e ajudam a manter o pH adequado; 
2. Prefira produtos hipoalergênicos e sem fragrância para minimizar alergias e preservar a camada lipídica que protege a vulva; 
3. Opte por roupas íntimas de algodão, que permitem ventilação e reduzem a umidade, o que previne proliferação de microrganismos; 
4. Evite duchas vaginais, produtos agressivos ou de limpeza excessiva que podem alterar o pH e comprometer a barreira natural da região íntima.
   
   

Além disso, produtos e medicamentos da Neo Química podem ser indicados para restaurar a saúde íntima feminina, como:

• Neofemme: sabonete líquido íntimo feminino, com ácido lático e aloe vera, que ajuda a restaurar o pH ácido da pele e mucosa vaginal ⁶; 
• Nistatina: creme vaginal antifúngico para candidíase e outras infecções causadas por fungos sensíveis à substância ⁷; 
• Nitrato de Butoconazol: creme para tratamento de infecções vaginais por Candida albicans ⁸.
  
  

Coloque em prática todas as dicas e recomendações e cuide bem da sua saúde íntima diariamente. E, se precisar, conte com a qualidade e a segurança da Neo Química.

SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Registro MS: 1.5584.0547.003-6.

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