Como tratar o H3N2? Conheça dicas essenciais!
O nome influenza se dá aos microorganismos que provocam a gripe como conhecemos, esses vírus foram descritos inicialmente em 1933, mas são conhecidos a milhares de anos agindo de forma histórica em toda a sociedade.
Por Mantecorp Saúde
08/07/2022 - Última atualização: 08/07/2022
O nome influenza se dá aos microorganismos que provocam a gripe como conhecemos, esses vírus foram descritos inicialmente em 1933, mas são conhecidos a milhares de anos agindo de forma histórica em toda a sociedade.
Entretanto, os vírus que circulam atualmente em diversas partes do país são diferentes daqueles que existiram a muitos anos atrás. Isso se dá porque as mutações destes vírus e o ambiente ao qual estão sujeitos, causam alterações em suas especificidades, alterando não só a sua capacidade de transmissão, como a intensidade e tantos outros fatores.
Um dos mais atuais e que tem afetado grande parte da sociedade, é o H3N2, variante do tipo influenza A, apelidada como Darwin, que tem sido responsável por muitos casos de gripe no Brasil e em diversas partes do mundo.
Neste artigo você vai conhecer um pouco mais sobre esse novo vírus que está rondando os brasileiros, quais são os principais sintomas e como tratar o H3N2.
O que é H3N2?
Antes de compreender o que é H3N2, deve-se entender que esse tipo de vírus é advindo da influenza, uma velha conhecida dos brasileiros, responsável por epidemias longas e períodos de crise sanitária em todo o mundo. A diferença se dá pelo tipo de vírus que está circulando no momento.
Três tipos de influenza são conhecidas da humanidade: tipo A, B e C, sendo que a última tem uma ação quase que inválida perante a saúde pública, por isso não detém a atenção para prevenção ou vacinação.
As outras duas, tipo A e B são as mais comuns, gerando surtos de gripe e pandemias desgastantes para diversos países, neste caso podemos exemplificar com a Gripe Espanhola ou algo mais recente como a Gripe Suína.
O fato é que assim como a sociedade avança e evolui, o vírus da gripe também se adapta a novos ambientes, desenvolvendo mutações para se tornar mais forte.
Trabalhando com esta perspectiva, as instituições responsáveis por preservar a saúde e o bem estar em nível mundial, como a Fiocruz e a Organização Mundial da Saúde, trabalham para aumentar também a eficácia das vacinas.
Por esse motivo, as campanhas de vacinação contra a gripe instauram a manutenção das vacinas todos os anos, para que o nosso organismo consiga se armar e proteger contra variantes que surgem constantemente.
Quais são os sintomas do H3N2?
Para saber como tratar o H3N2 e tantos outros vírus que estão circulando ao nosso redor, é preciso compreender de que forma essa infecção se manifesta no organismo, os chamados sintomas, que nos alertam para contaminações e infecções.
Assim como nos outros casos de infecção pelo vírus influenza, os sintomas do H3N2 são os clássicos conhecidos da gripe, com algumas variações, principalmente em casos mais graves. Entre os sintomas mais comuns estão:
- febre alta;
- intensa fadiga e dor no corpo;
- dores de cabeça;
- falta de apetite;
- diarreia;
- náuseas e vômitos;
- tosse e dor de garganta;
- calafrios;
- coriza.
Os sintomas identificados podem variar em muitos casos, apresentando características bem específicas. Mesmo assim, antes de aprender a como tratar o H3N2, fique atento aos sintomas mais comuns e a intensidade de cada um deles, para diferenciá-lo da gripe comum e de outros vírus que podem causar efeitos parecidos.
Como tratar o H3N2?
A sociedade tem se preparado de forma cada vez mais eficaz para enfrentar vírus como o H3N2, que é uma variante do vírus da gripe como conhecemos. Mesmo assim, muitos casos estão preocupando a sociedade de modo geral, assim como sua capacidade de evolução e adaptação.
O fato é que os mesmos cuidados que já estavam sendo tomados a alguns anos com a gripe (H1N1) em sua variação mais antiga e com a covid-19 nestes últimos anos, também se aplicam aos cuidados com o H3N2.
Isso se dá por conta da transmissão do vírus e por conta dos sintomas serem muito parecidos, comprometendo as vias respiratórias e a imunidade. Neste sentido, devemos adotar medidas preventivas para inibir sua contaminação e consequentemente evitar surtos de pandemias e epidemias.
Entre as medidas mais indicadas, estão:
- lave sempre as mãos e higienize com álcool 70% em gel;
- evite aglomerações;
- não compartilhe objetos pessoais;
- cubra a boca e o nariz com um lenço descartável ao tossir e espirrar;
- beba bastante água ao longo do dia;
- mantenha uma alimentação saudável, rica em frutas e legumes;
- mantenha sua vacinação em dia.
Quanto tempo dura a gripe H3N2?
Muitas pessoas, principalmente aquelas que contraíram ou cuidam de familiares infectados pelo H3N2, possuem a mesma dúvida inicial: “Quanto tempo dura a gripe H3N2?”. Entre os casos mais comuns, a média está entre 3 e 7 dias após a identificação dos sintomas, podendo chegar aos 10 dias em casos mais graves.
É imprescindível que ao identificar os sintomas, mesmo que inicialmente não se tenha completa certeza do diagnóstico, procure um profissional médico para acompanhamento e a indicação do tratamento devido.
Qual a diferença entre Covid e H3N2?
Em tempos de covid-19 e com a propagação de outros vírus da gripe, é comum não identificar a diferença entre covid e H3N2, principalmente pelos sintomas tão parecidos, gerando preocupações e diversas idas ao médico.
Entre as diferenças mais comuns estão a intensidade dos sintomas logo nas primeiras 48 horas, no caso do H3N2, assim como seu tempo de duração, que em diversos casos de Covid, tem se mostrado mais prolongados.
Na prática, só se sabe o diagnóstico final e assim a conclusão da dúvida entre as doenças, após o resultados dos exames laboratoriais indicados, que em sua maioria apresentam resultados rápidos e conclusivos - diferindo apenas em alguns casos.
Afinal, como tratar o H3N2?
Agora que você já compreendeu os sintomas e o tratamento do H3N2, que tal adotar algumas medidas de prevenção, para garantir que a saúde e a qualidade de vida estejam sempre em dia?
- Procure sempre se informar sobre as campanhas de vacinação que estão rolando e assuntos mundiais que possam afetar a saúde pública;
- Evite contato com pessoas que estejam apresentando sintomas do vírus ou já estejam diagnosticados;
- Adote hábitos de higiene importantes para evitar a proliferação e contaminação da doença.
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