Tosse

DPOC: causa + sintomas + quando a doença pulmonar é grave?

DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) é caracterizada pelo estreitamento das vias aéreas. Descubra o que causa, quais os sintomas e como preveni-la.

Por Mantecorp Saúde

17/09/2025 - Última atualização: 17/09/2025

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A doença pulmonar obstrutiva crônica, conhecida pela sigla DPOC, está entre as principais causas de mortalidade em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. No país, a prevalência é de 17%, nível considerado alto e que acende o alerta 1.

Apesar disso, a maioria das pessoas desconhece o termo, assim como o que pode causá-lo, quais os principais sintomas e quando a DPOC é grave de fato.

Se esse é o seu caso, está no lugar certo. Neste post, você aprenderá por que a DPOC é considerada perigosa, quais fatores contribuem para o quadro, como é feito o tratamento e o que uma pessoa com DPOC não pode fazer no dia a dia.

Continue a leitura!

Resumo

  • DPOC é uma sigla que significa doença pulmonar obstrutiva crônica. Na prática, esse diagnóstico reúne um grupo de problemas respiratórios que provocam estreitamento e inflamações persistentes nas vias aéreas inferiores 2,3.
  • Entre os exemplos mais conhecidos de condições classificadas dessa forma estão a bronquite crônica e o enfisema pulmonar 2,3.
  • O tabagismo é o principal fator de risco, pois o uso do cigarro, seja o convencional ou de outro tipo, contribui para a causa e o agravamento do quadro. Por esse motivo, é fundamental parar de fumar ao receber esse tipo de diagnóstico 2,3.

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O que é a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)?

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é um termo geral usado para categorizar condições que provocam o estreitamento recorrente das vias aéreas inferiores. Os principais exemplos são o enfisema pulmonar e a bronquite obstrutiva crônica, condições que podem ser definidas como 2:

  • bronquite crônica: inflamação duradoura e persistente dos brônquios pulmonares, pequenas ramificações que se inflamam e esvaziam continuamente com a respiração. Nesse caso, a combinação de edema e catarro pode causar tosse produtiva e obstrução;
  • enfisema pulmonar: problema decorrente de danos severos e irreversíveis aos alvéolos pulmonares, o que pode prender o ar inalado e dificultar a troca gasosa necessária para oxigenação do sangue.

Nesses distúrbios, há uma redução significativa e persistente do fluxo aéreo, especialmente na hora de esvaziar os pulmões. Dessa forma, com o ar preso, o corpo não consegue expirar completamente e precisa fazer muito esforço para respirar 2.

Vale destacar que o diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica pode incluir mais de um problema respiratório simultaneamente. Ou seja, crises podem ser causadas por episódios de bronquite, enfisemas ou ambos 2.

Quais são os principais sintomas da DPOC?

Os principais sintomas de DPOC são 3:

  • falta de ar, principalmente durante esforço físico;
  • aumento da expectoração de catarro;
  • tosse produtiva;
  • dificuldade para encher o peito de ar;
  • fôlego curto e acelerado;
  • sibilos ou outros ruídos ao respirar;
  • cianose (pele azulada, principalmente nos lábios e extremidades dos membros);
  • cansaço e fadiga;
  • infecções respiratórias frequentes;
  • perda de peso sem motivo ou iniciativa do paciente;
  • sensação de aperto ou pressão no peito.

Em geral, o mal-estar pode durar três meses ou mais, com crises recorrentes que se estendem por esse período. O conjunto de queixas presentes em cada quadro varia conforme a causa e possíveis fatores de risco individuais 3.

Por que a DPOC é considerada grave?

Para entender por que a doença pulmonar obstrutiva crônica é considerada grave, é necessário observar o que esse tipo de condição causa no organismo. Com o ar inalado preso nas vias aéreas e expiração incompleta, podem ocorrer 3:

  • acúmulo de patógenos nos pulmões, o que aumenta o risco de infecções recorrentes;
  • dificuldade para realizar a troca gasosa de dióxido de carbono por oxigênio;
  • perda irreversível de função pulmonar.

Consequentemente, pode haver as seguintes complicações 3:

  • pneumonia;
  • insuficiência respiratória;
  • baixa no nível de oxigênio no sangue (hipoxemia);
  • alta no nível de dióxido de carbono no sangue (hipercapnia);
  • colapso pulmonar (pneumotórax);
  • insuficiência cardíaca.

Quando a DPOC é grave?

Geralmente, a DPOC é grave quando atinge pessoas do grupo de risco. Ou seja, você deve ficar alerta ao quadro se apresentar uma ou mais das seguintes características 3:

  • fuma (principal fator de risco);
  • tem mais de 65 anos;
  • fica exposto a toxinas aéreas, produtos químicos e vapores;
  • apresenta deficiência de alfa-1-antitripsina;
  • teve muitas infecções respiratórias quando era criança.

Ao se encaixar nesse perfil, é importante fazer acompanhamento médico de rotina e procurar auxílio ao notar sintomas preocupantes 3.

O que uma pessoa com DPOC não pode fazer?

O que uma pessoa com DPOC não pode fazer é fumar e negligenciar o tratamento orientado pelo médico. Por se tratar de distúrbios com manifestações duradouras e complicações de alto risco, é fundamental adotar todo cuidado possível para preservar a saúde e melhorar a qualidade de vida 2.

Como é feito o tratamento da DPOC?

Para tratar a doença pulmonar obstrutiva crônica, é indicado 2,3:

  • parar de fumar;
  • tratar os sintomas, principalmente a tosse com catarro, para diminuir o congestionamento no trato respiratório inferior;
  • fazer inalação com nebulizadores;
  • tomar antibióticos (se houver suspeita de infecção bacteriana);
  • fazer oxigenoterapia para manter o nível adequado de oxigênio no sangue;
  • seguir um programa de reabilitação pulmonar.

Como prevenir a DPOC e cuidar bem da saúde respiratória?

Para finalizar o post, reunimos dicas práticas que auxiliam na prevenção de doenças pulmonares crônicas. Confira 3:

  1. Tome todas as vacinas disponíveis, principalmente contra a pneumonia bacteriana, a covid-19 e a gripe;
  2. Lave as mãos com frequência ou use álcool em gel para desinfetá-las;
  3. Mantenha as superfícies ao redor limpas e livres de contaminantes;
  4. Use máscara para evitar a inalação de patógenos aéreos;
  5. Pratique exercícios físicos regularmente.

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