Tratamentos para a gripe

O que é pneumonia atípica? É perigosa? Como identificar?

A pneumonia atípica é perigosa e silenciosa. Descubra as causas, como identificar os sintomas e quais são os riscos e tratamentos.

Por Mantecorp Saúde

17/09/2025 - Última atualização: 17/09/2025

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Era para ser apenas um resfriado. Primeiro surgiu a tosse leve, depois o cansaço fora do comum, mas os dias passaram e os sintomas se agravaram silenciosamente. Após uma ida ao pronto atendimento, veio a surpresa: diagnóstico de pneumonia atípica, infecção respiratória com evolução clínica mais lenta 1,2.

Já imaginou viver essa situação? Pois saiba que é mais comum do que parece. Estimativas indicam que até 40% dos casos de pneumonia são atípicos 1. Por apresentar sinais mais brandos, a doença pode ser confundida com gripes, resfriados e crises de bronquite, o que costuma atrasar o início do tratamento e gerar complicações 1,2.

Neste artigo, você vai entender tudo sobre o assunto. Vamos explicar os riscos envolvidos e como a condição ocorre. Boa leitura!

Resumo

  • Pneumonia atípica é uma infecção pulmonar causada por agentes como Mycoplasma pneumoniae, Chlamydophila pneumoniae e Legionella pneumophila 1,2.
  • A sua evolução clínica é mais lenta, com sintomas brandos que podem ser confundidos com gripe, resfriado ou bronquite, por exemplo 1,2,3.
  • A pneumonia típica tem início súbito e sintomas agudos, enquanto a atípica se manifesta de forma gradual 1,2,3.
  • Os principais indícios da doença são tosse seca, febre baixa, dor de garganta e no tórax, fadiga, congestão sinusal e falta de ar em casos graves 1,2,3.
  • O diagnóstico requer avaliação clínica, exames laboratoriais e radiografia de tórax. Já o tratamento depende da causa e, em geral, é ambulatorial 1,2,3.
  • A condição é perigosa porque pode evoluir silenciosamente e provocar insuficiência respiratória e falência de órgãos 1,2.
  • O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento adequado e evitar complicações 1,2.

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Pneumonia atípica é uma infecção pulmonar? Quais as causas?

A pneumonia atípica é um tipo de infecção pulmonar causada por diferentes patógenos. Os agentes mais comuns são as bactérias Mycoplasma pneumoniae, Chlamydophila pneumoniae e Legionella pneumophila, responsáveis por atacar o trato respiratório de maneira mais silenciosa e progressiva 1,2,3. Portanto, o quadro é menos evidente no início.

Além disso, os agentes têm características diferentes de transmissão, o que influencia as estratégias preventivas e de tratamento. No caso das bactérias Mycoplasma ou Chlamydophila, a prevenção requer a higiene respiratória e o distanciamento social. Já infecções por Legionella se associam à contaminação em fontes de água 1,2.

Qual a diferença entre pneumonia típica e atípica?

A diferença entre pneumonia típica e atípica está na causa, na forma de apresentação e nos achados clínicos e radiológicos. Enquanto a típica costuma ter início súbito e resposta rápida à penicilina, a atípica evolui lentamente e apresenta sintomas menos específicos, ou seja, há maior dificuldade no diagnóstico 1,2.

Logo, a pneumonia típica manifesta sintomas agudos e facilmente reconhecíveis, além de afetar frequentemente os lóbulos dos pulmões. Já a atípica apresenta padrões de infiltração mais dispersos nos pulmões e é mais branda, com sinais que se desenvolvem de modo gradual e menos intenso 1,2,3.

Dessa forma, o paciente prossegue com a sua rotina, ao contrário da pneumonia clássica, que debilita muito e requer até mesmo hospitalização. Porém, a característica silenciosa da condição faz com que muitas pessoas demorem para buscar orientação médica 1,2,3.

Leia também: Prevenção da pneumonia: como evitar o risco elevado com a chegada do inverno?

Quais são os sintomas da pneumonia atípica?

Os sintomas da pneumonia atípica incluem uma combinação de manifestações respiratórias e sistêmicas. Há casos em que a infecção é assintomática, quando o indivíduo não exibe indícios da doença. Em geral, os principais sinais são 1,2,3:

  • tosse seca;
  • febre baixa;
  • dor de garganta;
  • congestão sinusal;
  • fadiga;
  • dor no tórax e na cabeça;
  • sintomas gastrointestinais;
  • falta de ar em casos mais graves.

O diagnóstico exige a combinação de avaliação clínica, laboratorial e radiológica. Desse modo, o médico avalia se o paciente tem quadro prolongado de infecção do trato respiratório superior, com sintomas que duram vários dias 1,2,3.

As radiografias de tórax, por sua vez, revelam normalmente um envolvimento pulmonar mais extenso. Na avaliação laboratorial, testes identificam a cultura que causou a doença 1,2,3.

Pneumonia atípica é perigosa?

A pneumonia atípica é perigosa porque pode passar despercebida nos estágios iniciais, frequentemente não responde à penicilina e seus agentes são difíceis de identificar com exames de rotina. Além disso, está associada a surtos comunitários e quadros graves, o que impacta políticas públicas de saúde 1,2.

Alguns patógenos, como Legionella pneumophila e certos vírus respiratórios, trazem risco de insuficiência respiratória e falência de múltiplos órgãos. Devido à evolução clínica lenta, o diagnóstico e o tratamento adequado costumam atrasar 1,2.

Como é o tratamento da doença?

O tratamento da pneumonia atípica costuma ser ambulatorial e varia conforme a causa. Quando há suspeita de origem bacteriana, o médico pode prescrever antibióticos como macrolídeos, tetraciclinas e fluoroquinolonas. Já os casos virais tendem a melhorar com cuidados gerais e medicamentos para alívio dos sintomas 3.

Além do uso de antibióticos, o paciente deve repousar, ingerir líquidos em abundância e usar antitérmicos caso haja febre. Em infecções virais, o tratamento é sintomático, com o uso de descongestionantes, umidificadores e banhos quentes para melhorar a respiração. Na maioria dos casos, não há necessidade de internação 3.

Como evitar complicações?

Combater a pneumonia atípica exige atenção aos detalhes e, principalmente, ao tempo. Como vimos, os sintomas surgem de forma leve e gradual, o que atrapalha o reconhecimento imediato da doença. Nesse sentido, o diagnóstico precoce é um dos pilares mais importantes para evitar complicações sérias e iniciar o tratamento correto antes que o quadro se agrave 1,2.

É fundamental lembrar que a condição pode evoluir para cenários graves. Portanto, procure ajuda médica ao perceber sintomas persistentes, como tosse, cansaço excessivo, dor no peito e febre baixa 1,2. Não esqueça que prevenir é sempre a melhor forma de secuidar 1,2.

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