Doença Inflamatória Pélvica: causas, sintomas e tratamento da DIP
Entenda o que causa a Doença Inflamatória Pélvica, quais são os sintomas, a relação com a cólica e como é o tratamento para DIP.
Por Mantecorp Saúde
21/01/2025 - Última atualização: 21/01/2025
Você já sentiu dores persistentes na região pélvica ou notou alterações no seu corrimento vaginal? Esses sintomas podem indicar doença inflamatória pélvica (DIP)¹.
A DIP é uma infecção que ocorre nos órgãos reprodutivos femininos, como útero, tubas uterinas e ovários. Muitas mulheres não percebem que vivem com essa condição até que os desconfortos se intensifiquem¹.
Neste artigo, vamos trazer tudo o que você precisa saber sobre o que é DIP, suas causas, sintomas e tratamento.
Ao longo das próximas linhas, abordaremos as possíveis complicações caso não trate a DIP corretamente.
Resumo
- A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma infecção dos órgãos reprodutivos femininos, como útero, trompas de Falópio e ovários. Geralmente, resulta de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) não tratadas, como clamídia e gonorreia. A DIP pode causar dor crônica e complicações graves, como infertilidade, se não for tratada¹.
- Procedimentos médicos, como biópsias ou inserção de dispositivos intrauterinos (DIUs), podem introduzir bactérias no trato reprodutivo e causar DIP. A falta de higiene e múltiplos parceiros sexuais também são fatores de risco¹.
- Os sintomas da DIP incluem dor abdominal ou pélvica, dor durante relações sexuais, febre, corrimento vaginal anormal e sangramento entre períodos menstruais².
- Algumas mulheres podem ser assintomáticas, mas a ausência de sintomas não significa que a infecção não esteja presente, por isso a vigilância é essencial².
- O corrimento vaginal associado à Doença Inflamatória Pélvica pode ser anormal, com coloração amarelada ou esverdeada, e um odor forte e desagradável. Pode também ser espesso ou aquoso³.
- A Doença Inflamatória Pélvica pode causar cólicas fortes e dor abdominal. Muitas mulheres relatam dor intensa, especialmente durante relações sexuais ou menstruais³.
- Essa dor ocorre devido à inflamação dos órgãos reprodutivos e pode se tornar crônica se a DIP não for tratada adequadamente, o que impacta a qualidade de vida¹.
- O tratamento da Doença Inflamatória Pélvica geralmente envolve antibióticos para eliminar a infecção. É crucial iniciar o protocolo rapidamente para evitar complicações².
- Em casos graves, pode ser necessária hospitalização e, em situações extremas, cirurgia. Além disso, é importante tratar os parceiros sexuais para prevenir reinfecções³.
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Doença Inflamatória Pélvica: o que é DIP?
A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, como o útero, as trompas de Falópio e os ovários. Essa condição surge quando bactérias, frequentemente provenientes de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) — como clamídia e gonorreia — se espalham do colo do útero para as estruturas pélvicas¹.
É possível classificar a DIP de duas formas¹:
- DIP aguda: caracteriza-se por um início súbito de sintomas, como dor abdominal, febre e corrimento vaginal anormal. Essa forma pode gerar complicações graves sem o tratamento ágil;
- DIP crônica: ocorre quando a infecção não é tratada adequadamente, o que provoca inflamação persistente e possíveis sequelas, como dor pélvica crônica e infertilidade. Os sintomas podem ser menos intensos, mas a condição pode afetar a qualidade de vida da mulher.
A DIP provoca desconforto físico e pode impactar a saúde sexual e reprodutiva das mulheres — física e emocionalmente¹.
É fundamental reconhecer o que é DIP e os sintomas de Doença Inflamatória Pélvica, uma vez que o diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para prevenir complicações graves, como a infertilidade e a formação de abscessos pélvicos¹.
O que causa a Doença Inflamatória Pélvica?
A principal causa da Doença Inflamatória Pélvica (DIP) são as infecções bacterianas que se propagam dos órgãos reprodutivos inferiores (como o colo do útero) para os superiores (como o útero, as trompas de Falópio e os ovários)².
1 - Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)
As ISTs são as responsáveis pela maioria dos casos de DIP. Entre as mais comuns, destacam-se a clamídia e a gonorreia³.
- Clamídia: infecção bacteriana frequentemente assintomática, o que significa que muitas mulheres não sabem que a têm. Se não tratada, a clamídia pode migrar do colo para o útero e as trompas de Falópio. Estima-se que cerca de 40% das mulheres com clamídia não tratada desenvolvam DIP.
- Gonorreia: também pode ser assintomática, mas, quando os sintomas aparecem, incluem dor ao urinar e corrimento anormal. A infecção por gonorreia pode se espalhar rapidamente para os órgãos reprodutivos superiores e causar DIP.
2 - Bactérias vaginais
Além das ISTs, outras bactérias que normalmente habitam a vagina podem causar DIP em certas condições. O desequilíbrio da flora vaginal, conhecido como vaginose bacteriana, pode permitir que bactérias patogênicas se multipliquem e provoquem infecções².
3 - Intervenções médicas
Procedimentos ginecológicos, como biópsias, curetagens e a inserção de dispositivos intrauterinos (DIUs), podem introduzir bactérias no trato reprodutivo e aumentar o risco de infecção².
Importância do diagnóstico precoce
O diagnóstico precoce da Doença Inflamatória Pélvica é crucial para evitar complicações sérias, como²:
- Infertilidade: a inflamação e as cicatrizes nas trompas de Falópio podem impedir a passagem dos óvulos e espermatozoides, o que resulta em dificuldade para engravidar;
- Gravidez ectópica: a DIP pode aumentar o risco de uma gravidez ectópica, em que o embrião se implanta fora do útero, frequentemente nas trompas de Falópio, o que pode ser uma condição potencialmente fatal;
- Dor pélvica crônica: a inflamação persistente pode causar dor crônica e afetar a qualidade de vida da mulher;
- Abscessos pélvicos: em casos mais graves, a infecção provoca abscessos, que podem exigir cirurgia para remoção.
Devido a esses riscos, é fundamental que mulheres sexualmente ativas façam exames regulares para ISTs e consultem um profissional de saúde ao perceber qualquer sintoma que possa indicar DIP².
O tratamento adequado e a detecção precoce podem prevenir complicações graves e melhorar a saúde reprodutiva no longo prazo².
4 causas comuns da DIP que você precisa conhecer
- Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs): clamídia e gonorreia são as principais responsáveis. Muitas vezes assintomáticas, podem se espalhar e causar DIP se não tratadas³.
- Desequilíbrio da microbiota vaginal: o crescimento excessivo de bactérias patogênicas pode provocar a DIP¹.
- Intervenções médicas: procedimentos ginecológicos, como curetagens e inserção de DIUs, podem introduzir bactérias¹.
- Múltiplos parceiros sexuais: ter vários parceiros sem uso de preservativos aumenta a exposição a ISTs e o risco de DIP³.
Quais são os sintomas de Doença Inflamatória Pélvica?
Os sintomas da Doença Inflamatória Pélvica (DIP) são diversos e podem variar em intensidade de acordo com a gravidade da infecção e a resposta individual³.
1 - Dor pélvica ou abdominal
A dor é uma das queixas mais proeminentes e pode ser persistente ou episódica. A localização geralmente é na parte inferior do abdômen ou na região pélvica¹.
Pode variar de leve a severa e é frequentemente descrita como uma cólica ou dor surda¹.
2 - Dor durante relações sexuais
Mulheres com DIP relatam dor ou desconforto durante a atividade sexual, um sintoma conhecido como dispareunia¹.
Essa dor resulta da inflamação dos órgãos reprodutivos, que torna as áreas sensíveis¹.
3 - Corrimento vaginal anormal
O corrimento pode apresentar cor, consistência e odor diferentes do normal. Muitas vezes, é descrito como espesso, amarelado ou esverdeado. Pode ter um cheiro forte e desagradável, o que sinaliza a presença de infecção¹.
4 - Sangramento irregular
O sangramento entre os períodos menstruais ou após relações sexuais é comum em mulheres com DIP. Esse sintoma demanda avaliação cuidadosa, pois pode indicar complicações ou a gravidade da infecção¹.
5 - Febre
A febre leve a moderada pode ocorrer, muitas vezes acompanhada de calafrios. Trata-se de uma resposta do corpo à infecção e à inflamação¹.
6 - Sintomas urinários
Algumas mulheres relatam dor ao urinar ou urgência urinária, embora esses sintomas sejam mais comuns em infecções do trato urinário. A DIP pode causar irritação nas estruturas adjacentes e provocar esses sintomas¹.
7 - Mal-estar geral
Sentir-se cansada, fraca ou ter uma sensação geral de indisposição é um sintoma não específico, mas pode ocorrer em infecções. O corpo luta contra o agente causador, o que gera fadiga¹.
É importante lembrar que, em muitos casos, a DIP é assintomática, especialmente em estágios iniciais. Por isso, a mulher pode não apresentar sintomas evidentes, o que torna a detecção mais desafiadora¹.
Como é o corrimento da DIP?
O corrimento vaginal associado à Doença Inflamatória Pélvica (DIP) apresenta características específicas que podem indicar a infecção².
- Espessura: o corrimento pode ser espesso, o que significa que sua consistência é mais densa do que o corrimento vaginal normal.
- Cor: geralmente, o corrimento associado à DIP apresenta uma coloração amarelada ou esverdeada. Essa mudança em relação ao corrimento normal (transparente ou esbranquiçado) merece sua atenção.
- Odor: uma das características mais notáveis do corrimento na DIP é seu odor forte e desagradável.
Essas características são sinais de alerta e não devem ser ignoradas. A presença de um corrimento vaginal anormal, especialmente quando acompanhado de outros sintomas (dor abdominal ou febre), é um indicativo claro de que a saúde reprodutiva da mulher está comprometida².
É essencial consultar um ginecologista ao observar corrimento com essas características. O diagnóstico e tratamento precoces da DIP minimizam os riscos de complicações sérias, como a infertilidade e dor pélvica crônica².
Veja também: Corrimento vaginal: conheça os 7 principais tipos e o que significam
A doença inflamatória pélvica causa cólica forte?
A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) pode, de fato, causar cólicas uterinas intensas, as quais são um dos sintomas mais desconfortáveis dessa condição¹.
A inflamação dos órgãos reprodutivos, como o útero e as trompas de Falópio, irrita as áreas afetadas, o que resulta em dores agudas e cólicas que variam em intensidade¹.
Causas da cólica uterina na DIP
A inflamação no útero pode resultar em contrações mais intensas, o que provoca cólicas fortes e persistentes. A presença de fluidos inflamatórios nos órgãos pélvicos causa irritação nas terminações nervosas e aumenta a dor¹.
Impacto no bem-estar
As cólicas intensas podem afetar significativamente o bem-estar geral da mulher e interferir nas atividades diárias e na qualidade de vida. É comum que essas dores se tornem um fardo, especialmente durante o tratamento para DIP².
Uma opção eficaz para o alívio das cólicas uterinas associadas à DIP é o Buscofem, que contém ibuprofeno em sua fórmula4.
Qual é o tratamento para DIP?
O tratamento da Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é essencial para eliminar a infecção, aliviar os sintomas e prevenir complicações, como infertilidade e dor crônica. Geralmente, envolve uma combinação de antibióticos e medidas para o alívio da dor².
1 - Antibióticos
Inicia-se o tratamento com uma combinação de antibióticos, como azitromicina, doxiciclina, metronidazol e ceftriaxona, para combater as infecções bacterianas que causam a DIP².
É crucial seguir o esquema posológico que o médico prescrever para garantir a erradicação completa da infecção. O não cumprimento do protocolo pode gerar complicações e resistência aos antibióticos².
2 - Tratamento de parceiros sexuais
É recomendável que parceiros sexuais da paciente também façam testes para confirmar a infecção e recebam o tratamento adequado, mesmo que não apresentem sintomas. Dessa maneira, evitam-se reinfecções³.
3 - Alívio da dor
Para controle da dor, o médico pode prescrever analgésicos e anti-inflamatórios, como dipirona, paracetamol e ibuprofeno. Esses medicamentos reduzem a cólica uterina³.
4 - Monitoramento
As pacientes devem fazer acompanhamento médico regular durante e após o tratamento para avaliar a resposta do organismo e monitorar possíveis agravamentos¹.
Além da abordagem medicamentosa, práticas de autocuidado, como repouso e hidratação adequada, podem contribuir para a recuperação¹.
Seguir as orientações médicas durante o tratamento da DIP é fundamental para garantir uma melhora plena e evitar complicações futuras¹.
Você deve comunicar ao médico qualquer alteração nos sintomas ou efeitos colaterais dos medicamentos¹.
DIP e gravidez: impactos na fertilidade e riscos na gestação
A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) pode comprometer a fertilidade e gerar complicações significativas durante a gravidez. Mulheres que planejam engravidar e têm um histórico de DIP precisam estar cientes dos possíveis impactos da doença e das medidas que podem tomar para proteger sua saúde reprodutiva².
Como a DIP afeta a fertilidade?
A principal consequência da DIP não tratada ou de episódios repetidos é o risco de infertilidade. A infecção pode causar cicatrizes e aderências nas trompas de Falópio, o que bloqueia ou danifica o caminho que os espermatozoides precisam percorrer para fecundar o óvulo².
As cicatrizes também podem impedir que o óvulo fertilizado chegue ao útero. Dessa maneira, aumenta-se o risco de gravidez ectópica, condição perigosa em que o embrião se implanta fora do útero, geralmente em uma das trompas².
Mulheres que desenvolvem DIP podem enfrentar dificuldades para engravidar, especialmente se o diagnóstico for tardio ou se não receber o tratamento correto. A chance de infertilidade aumenta com cada novo episódio².
O que mulheres que planejam engravidar devem saber?
Mulheres que desejam engravidar e têm histórico de DIP devem considerar os seguintes pontos.2, 3
- Avaliação da fertilidade: se houver preocupação com a fertilidade após episódios de DIP, é aconselhável consultar um ginecologista para exames, como histerossalpingografia (um raio-x das trompas de Falópio) para verificar se há bloqueios ou cicatrizes.
- Tratamento de ISTs: a DIP frequentemente tem origem em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como clamídia e gonorreia. A prevenção e o tratamento precoce dessas infecções são fundamentais para preservar a fertilidade.
- Monitoramento da saúde reprodutiva: exames ginecológicos regulares são essenciais para detectar precocemente qualquer anormalidade e garantir que o sistema reprodutivo esteja saudável antes de tentar engravidar.
- Tratamento completo: seguir rigorosamente o tratamento para DIP, com antibióticos conforme o médico prescreveu, pode minimizar os danos aos órgãos reprodutivos e melhorar as chances de uma gravidez saudável.
Mitos e verdades sobre a doença inflamatória pélvica
Esclarecemos algumas dúvidas frequentes sobre essa condição.
A DIP só afeta mulheres com múltiplos parceiros sexuais
MITO!
Embora o risco seja maior entre aquelas com múltiplos parceiros, qualquer mulher sexualmente ativa pode desenvolver DIP. A falta de proteção em relações sexuais é um fator de risco significativo, independentemente do número de parceiros¹.
A DIP pode ser causada por Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)
VERDADE!
Infecções como clamídia e gonorreia são as principais causas da DIP. Sem tratamento, as bactérias podem se espalhar para o útero, trompas de Falópio e ovários³.
A DIP não tem tratamento e sempre causa infertilidade
MITO!
Com o diagnóstico e tratamento precoces, é possível curar a DIP, e muitas mulheres não apresentam complicações no longo prazo. A abordagem adequada com antibióticos pode prevenir danos permanentes aos órgãos reprodutivos².
A DIP pode causar dor crônica na região pélvica
VERDADE!
Se não tratada corretamente, a DIP pode causar cicatrizes nos órgãos reprodutivos, o que resulta em dor pélvica crônica — complicação que pode persistir mesmo após o tratamento da infecção¹.
Você sempre sentirá dor intensa em caso de DIP
MITO!
Nem sempre. Algumas mulheres podem ter DIP assintomática ou com sintomas leves, o que dificulta o diagnóstico. Mesmo sem dor severa, a infecção pode causar danos com o decorrer dos anos².
Usar preservativos previne a DIP
VERDADE!
O uso consistente de preservativos durante as relações sexuais reduz significativamente o risco de contrair ISTs, como clamídia e gonorreia, que são as principais causas da DIP³.
A DIP só atinge mulheres mais velhas
MITO!
A DIP pode ocorrer em mulheres de qualquer idade, inclusive em adolescentes sexualmente ativas. Na verdade, jovens mulheres têm maior risco devido a características do colo do útero que as tornam mais vulneráveis a infecções³.
Por exemplo, as células colunares, que normalmente ficam dentro do canal cervical, estão mais expostas na parte externa do colo do útero. Assim, são mais suscetíveis à penetração de micro-organismos causadores de ISTs, como clamídia e gonorreia³.
É possível diagnosticar a DIP por meio de exames clínicos e laboratoriais
VERDADE!
Exames ginecológicos, testes de ISTs e ultrassonografia podem diagnosticar a DIP. Em casos mais complexos, o médico pode solicitar uma laparoscopia para confirmar o diagnóstico e avaliar os danos¹.
A DIP não retorna após o tratamento
MITO!
A DIP pode retornar se a infecção não receber o tratamento adequado adequadamente ou se a mulher for exposta novamente aos agentes infecciosos. Portanto, a prevenção de ISTs é essencial para evitar reincidências².
Mulheres que têm DIP podem ter dificuldade para engravidar
VERDADE!
Sem tratamento, a DIP pode causar danos às trompas de Falópio e provocar infertilidade. No entanto, com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, muitas mulheres conseguem preservar a capacidade de engravidar³.
Buscofem gotas para cólica: ibuprofeno contra as dores
O ibuprofeno é um anti-inflamatório e analgésico muito eficaz no tratamento de inflamações, dores de cabeça e as desagradáveis cólicas. Sua versão líquida é uma opção para quem busca alívio rápido ou deseja evitar eventuais desconfortos estomacais que os comprimidos podem causar4.
Geralmente, recomenda-se administrar 5 a 10 mg por quilograma de peso corporal a cada 6 a 8 horas, conforme o necessário. Com essa dosagem como parâmetro, é preciso se atentar à concentração indicada na embalagem do produto para saber quantas gotas de ibuprofeno tomar4.
Por exemplo, o Buscofem Gotas apresenta concentração de 200 mg/ml — em que 1 ml equivale a 10 gotas4.
Segundo a bula, a posologia pode variar de 10 gotas (200mg) a 40 gotas (800mg). É possível repetir essa dose por, no máximo, 4 vezes por dia. O limite diário para adultos é 160 gotas (3.200mg)4.
O tratamento com ibuprofeno não deve durar mais de 7 dias consecutivos. Se, após esse período, as dores persistirem, você deve consultar um profissional de saúde para avaliar a origem do desconforto e tratá-lo adequadamente4.
Conheça o Buscofem Gotas e faça o uso responsável, de acordo com as orientações da bula e do seu médico4.
Buscofem. Ibuprofeno. Indicações: tratamento dos sintomas de febre e dores leves e moderadas associadas a gripes e resfriados, dores de garganta, de cabeça, enxaqueca, de dente, nas costas, musculares, articulares e na região abaixo do umbigo, como cólicas menstruais. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. MS 1.7817.0892. Setembro/2024.
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