
Prontuário eletrônico: TOP 4 benefícios do registro digital
Conheça os principais benefícios do prontuário eletrônico, onde o registro é utilizado e suas vantagens em relação à versão de papel.
Por Mantecorp Saúde
12/09/2025 - Última atualização: 12/09/2025

É difícil imaginar que ainda haja consultórios que realizem os registros médicos dos pacientes de forma física, com diversas pastas e papéis soltos, não é? Especialmente porque já existem recursos, como o prontuário eletrônico do paciente (PEP), que facilitam a prática clínica ¹.
Porém, acredite, muitos locais ainda fazem esse tipo de gestão e estão por fora do processo de digitalização da saúde. Alguns acreditam que a adoção de ferramentas digitais pode ser burocrática, enquanto outros acham que, por serem clínicas pequenas, os processos manuais são suficientes.
Mesmo assim, manter prontuários em papel pode trazer vários problemas: ocupam espaço físico desnecessário, são frágeis diante da ação do tempo e podem ser facilmente danificados por fatores externos, como umidade ou líquidos. Além disso, dificultam o acesso rápido às informações e aumentam o risco de perda de dados importantes.
Esse é o seu caso? Então, se prepare, porque hoje nós mudaremos essas crenças! A seguir, entenda o que é um prontuário eletrônico, seus benefícios e como sua clínica pode utilizar essa ferramenta a seu favor. Vamos lá!
Resumo
- O prontuário eletrônico é um registro digital que organiza e armazena todas as informações de saúde de um paciente ¹.
- Esse tipo de prontuário facilita o acesso às informações clínicas de um paciente, reduz os riscos de erros médicos e torna mais ágil a troca de informações entre os médicos ¹.
- O registro online diminui as chances de perder, rasgar ou manchar o histórico clínico de um paciente, pois as informações ficam salvas na nuvem, e não em uma versão em papel ¹.
- Hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios e unidades de saúde pública podem utilizar esse tipo de prontuário 4.
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O que é um prontuário eletrônico?
O PEP é um registro digital, substituto do prontuário de papel, que contém as informações de saúde de uma pessoa. Nesse arquivo, o médico registra e pode consultar o histórico clínico, diagnósticos, medicamentos utilizados e tratamentos médicos aos quais o paciente já foi submetido ¹.
O PEP é um dos recursos da digitalização da saúde, que consiste na incorporação de ferramentas tecnológicas na prática clínica 1,2. Sua principal vantagem está relacionada ao acesso rápido e seguro às informações dos pacientes, graças à possibilidade de centralizar tudo em um único local ¹.
Quais são os benefícios do prontuário eletrônico?
Os benefícios do prontuário eletrônico são diversos e atendem tanto aos médicos quanto aos próprios pacientes. Confira os principais!
1. Acesso rápido às informações
Imagine que seu próximo paciente está para chegar, mas você ainda não encontrou seu registro entre as diversas pastas e fichários de prontuários de papel.
Além de deixá-lo estressado, esse contratempo pode prejudicar a qualidade e a eficiência do seu atendimento ¹. Um problema que pode ser muito comum para quem ainda não utiliza prontuários digitais.
No entanto, quando a clínica ou consultório mantém os históricos médicos disponíveis digitalmente, é mais fácil consultar as informações e se inteirar sobre o estado de saúde do paciente a ser atendido. Afinal, você tem acesso imediato ao registro ¹.
Além de permitir que você ofereça uma assistência médica melhor, trabalhar com esse tipo de prontuário pode até mesmo reduzir o tempo de cada consulta ¹.
2. Redução de erros
Ao manter esse registro atualizado, além de acompanhar a evolução clínica de cada paciente de forma rápida, é possível reduzir bastante o risco de cometer erros médicos ¹.
Afinal, no arquivo estão todos os dados sobre aquela pessoa, desde alergias, medicamentos utilizados, problemas de saúde crônicos e outras informações relevantes que, se o profissional não tiver acesso, podem comprometer a saúde do paciente ¹.
3. Comunicação mais ágil com outros profissionais
Se você precisa encaminhar um paciente para outro profissional ou especialidade, o prontuário eletrônico também pode ajudá-lo ¹.
Esse tipo de arquivo possibilita que você compartilhe de forma segura as informações de saúde da pessoa (apenas quem realmente precisa terá acesso) e permite que todos os profissionais fiquem na “mesma página” ¹.
Caso contrário, imagine ter que enviar via Correio, gastar horas em ligações para explicar cada ponto ou ir pessoalmente entregar um prontuário de papel a um colega de profissão que irá ajudá-lo em um diagnóstico? Prejuízo!
>>> Quando falamos sobre o acesso e o compartilhamento de prontuários, é importante atentar-se à Lei 13.787/2018 e às normas de armazenamento e manuseio desses arquivos. Portanto, se você pensa em digitalizar os registros dos seus pacientes, vale a pena conferir as diretrizes ³.
4. Menor risco de degradação
Além da dificuldade de manter os prontuários de papel atualizados e bem organizados, as clínicas e consultórios precisam se preocupar com a integridade desses arquivos, que, infelizmente, são mais vulneráveis às degradações físicas, como rasgos, manchas e perda de tinta ¹.
Na versão digital, os riscos de perder esses registros são menores, já que os arquivos podem ser armazenados em servidores com backup e sistemas de segurança ¹.
Onde o prontuário eletrônico é utilizado?
Esse tipo de prontuário é utilizado em diversos estabelecimentos que atuam e prestam serviços na área da saúde, como ¹:
- hospitais: controlar internações, registrar a realização de exames e cirurgias, acompanhar a prescrição de medicamentos;
- clínicas e consultórios: registrar consultas, prescrições e exames para manter um histórico médico;
- laboratórios: armazenar resultados de exames e integrar informações com médicos.
Outros locais onde o prontuário eletrônico é utilizado são os estabelecimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), o que ajuda no controle de dados populacionais, além de facilitar o atendimento à população 4.
No entanto, a digitalização da saúde nesse setor ainda caminha a passos lentos, visto que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apenas 36% das unidades de saúde pública têm acesso à internet e mais de 60% ainda realizam seus registros em papel 4.
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